sábado, 24 de novembro de 2012

Até algum dia!


Como alguns alunos já estão se preparando para viajar nas próximas semanas, segue minha cartinha de despedida, feita especialmente para aquelas turmas que estiveram comigo por quatro. Apesar de tantas coisas, amo muito vocês e peço a Deus que os leve longe, guardados e guiados por Ele. 

Segue:


Caros alunos e alunas,
Fim de mais um ano...
Apesar de tantas brigas, bilhetes, advertências, tomadas de celulares, broncas, exercícios, correções, provas, sermões, trabalhos, apresentações, tomadas de fones de ouvido, bilhetes, broncas, exercícios, correções, provas, sermões, mais bilhetes, mais exercícios, mais correções, mais provas, mais trabalhos e mais apresentações, fico feliz em ver que muitos chegaram ao final desta jornada com dedicação, empenho e força.
Depois de quatro anos (“Graças a Deus!!!”, como pensam ou dizem alguns), chegou a hora de me despedir. Tenho a certeza de que se lembrarão de muitas aulas, conversas e momentos que passamos e passaram aqui, e sou obrigada a admitir: sentirei saudade (da grande maioria, é claro).
Praqueles que quiserem me achar, estou no Face. Aquele blog também continua em movimento, com novidades, notícias, informações e ilustrações que considerar importantes, divertidas e úteis. De vez em quando, acessem-no:
www.atividadeslport.blogspot.com.br
Que Deus abençoe ricamente a cada um de vocês e faça sempre grandes coisas em suas vidas e através delas!
Bom SARESP e até algum dia!
Profa. Simone


sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Hiroshima, o dia seguinte

Vídeo bastante interessante para entender o que foi a bomba.

Assistam:




A rosa de Hiroshima (letra da música)

Rosa de Hiroshima
Vinícius de Moraes

Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas, oh, não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa, sem nada


Bomba de Hiroshima


Primeiro ataque atômico da história encerrou a 2ª Guerra
Alexandre Bigeli*
Da Redação, em São Paulo

A cidade de Hiroshima, no sul do Japão, é mundialmente conhecida por ter sofrido o primeiro ataque atômico da história. A bomba atingiu a cidade na manhã do dia 6 de agosto de 1945, e a história da humanidade nunca mais foi a mesma.

O ataque americano foi decisivo para o fim da Segunda Guerra Mundial na Ásia, com a rendição do Japão. O bombardeio matou instantaneamente cerca de 80 mil pessoas. Uma das maiores cidades do Japão, Hiroshima tinha na época cerca de 325 mil habitantes. 

A bomba também afetou seriamente a saúde de milhares de sobreviventes. A grande maioria das vítimas era formada pela população civil, que nada tinha a ver com a guerra. 

Naquela fase da guerra, os nazistas já haviam sido derrotados pelos aliados na Europa. Restava apenas o Japão no flanco asiático, que resistia com eficiência ao cerco dos americanos. As forças dos Estados Unidos estavam derrotando os japoneses no mar e nos territórios invadidos pelo Japão, principalmente nas Filipinas, na China e nos arquipélagos do Pacífico. Entretanto, segundo os generais americanos, a perda de territórios invadidos não seria suficiente para que os japoneses se rendessem. 
Para que o imperador Hiroíto, líder japonês, aceitasse a rendição incondicional, seria necessário um ataque direto ao território japonês. A invasão ao Japão era considerada uma iniciativa de altíssimo risco, pois a resistência da população e a batalha em solo inimigo provocariam baixas maciças nas forças americanas. Na época, calculou-se que uma invasão poderia causar a morte de aproximadamente 2 milhões de pessoas, entre americanos e japoneses, além de prolongar a guerra indefinidamente. 

Foi então que o alto-comando americano passou a considerar a única arma capaz de um ataque fortíssimo, que destruísse por completo o seu alvo sem causar nenhuma baixa nas tropas dos EUA: as bombas atômicas. Somente a potência de um ataque nuclear poderia obrigar os japoneses a se renderem. Na época, diversos cientistas, como Albert Einstein, estavam colaborando para a evolução da tecnologia nuclear, que já podia ser empregada para fins militares. 


A destruição


Ironicamente batizada de "little boy", (garotinho, em inglês), a bomba lançada em Hiroshima é até hoje a arma que mais mortes provocou em pouco tempo. A bomba foi lançada às 8h15 e as mortes foram praticamente instantâneas. Sua potência correspondia a 20 mil toneladas de dinamite. A explosão provocou um calor de cerca de 5,5 milhões de graus centígrados, similar à temperatura do Sol. 

A cidade de Hiroshima pode ter sido escolhida para o ataque porque fica no centro de um vale -o que pode aumentar o impacto da explosão nuclear, já que as montanhas ao redor prenderiam na região as intensas ondas de calor, a radiação ultravioleta e os raios térmicos produzidos no ataque. 
Após um silencioso clarão, ergueu-se uma espessa nuvem de poeira e fragmentos de fissão. Uma chuva formada por gotas do tamanho de bolas de gude caiu depois da explosão. Segundo relatos da época, era uma chuva escura, formada por um líquido pastoso. Essa chuva atingiu vegetações e reservatórios de água em regiões próximas a Hiroshima. 

Prédios sumiram com a vegetação, transformando a cidade num deserto. Num raio de 2 km, a partir da área sobre a qual a bomba explodiu, a destruição foi total. Pessoas foram literalmente desintegradas. Suas mortes jamais foram confirmadas em função da falta de cadáver. Quem sobreviveu teve a saúde seriamente comprometida. O calor arrancava a roupa e a pele. No total, morreram cerca de 300 mil pessoas em consequência do ataque. Ou as vítimas foram incineradas pelo calor, ou morreram aos poucos com os efeitos da radiação (como o câncer).


Ataque à cidade de Nagasaki


Três dias depois, em 9 de agosto de 1945, a cidade de Nagasaki também foi atacada com uma bomba atômica. Mais uma vez, os americanos batizaram-na com ironia: "fat man" (gordo). A bomba matou cerca de 70 mil pessoas e deixou 25 mil feridas. Segundo historiadores americanos, o alto-comando dos EUA ameaçou atacar Tóquio caso o Japão não se rendesse. A destruição que um ataque nuclear causaria numa das maiores cidades do mundo era incalculável.

O imperador Hiroíto não só aceitou como propôs a rendição incondicional diante da ameaça. Depois de seis anos, a sangrenta Segunda Guerra Mundial havia finalmente terminado. Embora tenha havido vários conflitos após 1945, bombas atômicas nunca mais foram usadas em guerras. As armas continuam sendo empregadas em testes, para que países exibam seu poder (como fazem Índia e Paquistão, por exemplo).