domingo, 24 de junho de 2012

Relatos verdadeiros de dependentes químicos

1) Da menina R.G. (17 anos): "Já tinha fumado maconha, e adorava". Aí um amigo ofereceu a pedra de crack, perto do cursinho. A gente "pipou" num cachimbo bacana, feito com vidro, antena de televisão, etc. Sabia que era perigoso, não foi falta de informação, mas estava curiosa. O "tuim" é rápido e maravilhoso. Pensei: - Como podia ter vivido sem aquilo? Seis meses depois eu não passava sem a pedra. Tudo o que eu fazia antes, praia, viagem, tudo perdeu a graça. Emagreci 10 quilos. Um dia fui presa na entrada de uma "boca" Meu pai foi me buscar chorando. Eu não senti nada. Resolvi me tratar quando dei um "pega" forte, tive convulsão, caí e desmaiei no banheiro. Quando acordei, me olhei no espelho e fiquei com medo de mim. Esperei meu pai chegar do trabalho e pedi ajuda!".


2) De Carlos Neher, 30 anos: - "Já vendi duas vezes todas as coisas de minha casa, até os vazos de flores dei para o traficante. A cocaína tira a razão da gente. Uma vez saí descalço de uma favela, pois dei meus tênis em troca de uns "papelotes". A cocaína nos tira a inteligência e nossa auto-estima, viramos escravos dela".2) De Carlos Neher, 30 anos: - "Já vendi duas vezes todas as coisas de minha casa, até os vazos de flores dei para o traficante. A cocaína tira a razão da gente. Uma vez saí descalço de uma favela, pois dei meus tênis em troca de uns "papelotes". A cocaína nos tira a inteligência e nossa auto-estima, viramos escravos dela".


3) "Não cato papel nem o Bruno vende amendoim. A gente vende pedra. Quem quer sabe que aqui tem. Também não moro na rua. Tenho um barraco. Pedra não tem loucura. Só treme o coração. É ruim. Te leva para o buraco. Fico sem comer mas não fico sem a pedra". André, 12 anos.


4) De J.L.L., 18 anos: - "Eu fazia de tudo, andava de skate, fazia natação, jogava futebol, surfava pra "caramba", tinha mil namoradas, corria "pra caralho" em competições, aí comecei cheirar cocaína, fui largando tudo e agora não consigo fazer mais nada!"


5)De T.R.N., 13 anos: "Minha mãe me obrigava a usar drogas, pois ela precisava de alguém para vender. Se eu não usasse ela me batia, e me batia muito. Assim que me viciei, tive que entrar com tudo, e "passava" muita droga lá no morro. Mas no fim a polícia me pegou e estou aqui na FEBEM. Mas pelo menos consegui parar, e tento me esquecer do que vi e passei com minha mãe e com o pessoal lá do morro!"


6)De Maria, 22 anos: "Hoje tenho que ficar vendendo pó para sustentar os "home", a polícia. É que um dia eles me pegaram, apanhei como um cachorro. Depois me soltaram quando larguei uma "grana"na mão deles. Eles vivem me perseguindo e tenho que ficar vendendo e dando uma grande parte do lucro pra eles."


7)De S.S., 13 anos: "Sou obrigado a me prostituir para sustentar a "fissura". O pó sai muito caro. Não vou roubar se não caio em "cana"e na "jaula" vou passar mal... Aqui fora, saindo com os tarados pelo menos eu vou levando e continuo conseguindo sustentar meu vício!"


8)De M.B., 9 anos: "Eu cheiro cola porque tenho fome, e a cola me tira a fome e não deixa eu sentir frio de noite!"


FONTE: MEU FILHO NÃO! -
MANUAL DE PREVENÇÃO ÀS DROGAS



http://www.pautaantidrogas.com.br/pages/relato4.htm


(Colaboração: Levi, 8ª B)

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