terça-feira, 25 de dezembro de 2012


Que 2013 seja melhor que 2012.

Que momentos de alegria sejam mais numerosos que momentos de dor.
Que obstáculos e dificuldades tragam grandes realizações,
E os resultados surpreendam e superem expectativas.

A bênção de Arão seja sobre sua vida, sua casa e sua família:

"O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti; o Senhor levante sobre ti o seu rosto, e te dê a paz." Nm 6:24-26

Busque-O. Coloque-O em tudo o que fizer. Peça Sua bênção e direção. Esteja atento à Sua voz. Siga-a. Siga os Seus caminhos. Creia. Confie, Agradeça. Entre a bênção e a maldição, faça a escolha certa, para que haja livramento e encontre Vida.

Um 2013 abençoado a todos!!




sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Feliz Natal!

Era uma vez um menino numa manjedoura. Seu nascimento fora anunciado por anjos e, segundo conta a história, ele seria o filho de Deus.

Reis viram uma estrela no oriente, uma estrela com brilho sem par, que os guiou até o local do nascimento. Os presentes que deram à criança foram: ouro, incenso e mirra.

Fim.

Esta é a história a que resumem o Natal de Jesus nestes dias. Um menino numa manjedoura eternamente menino, sendo adorado por três reis magos, e mais alguns compadecidos por tão humilde nascimento em um singelo e sujo estábulo. Pobre menino...

Mas o menino cresceu. E fez proezas como nenhum outro fez. Revolucionou a história. Dividiu-a em duas partes. Trouxe a mensagem de paz que gera guerra. Abordou todo tipo de pecado. Confrontou jovens, adultos e velhos. Questionou valores, costumes e tradições. Revirou a igreja em sua hipocrisia e religiosidade. Curou enfermos. Fez milagres. Perdoou pecados. Atraiu discípulos. Arrastou multidões. E morreu numa cruz. Povo frustrado diante de uma esperança morta. Morreu aquele que os livraria de um poder tirano e insano. Pequeno grande homem esmagado pela impiedade humana.

E é Natal! O porquê de tudo isso muitos desconhecem ou fingir desconhecer. Para que Ele veio? Para que o filho de um Deus deixou seu lugar de glória para habitar entre nós, meros, infiéis, mentirosos, falsos e egoístas mortais? Por que deixar um exemplo tão raro na História?

O que ninguém conta (daqueles que fingem não saber de nada) é a motivação por traz da morte de cruz. O filho veio resgatar o que se havia perdido: a minha vida e a sua, a comunhão dos homens com o Pai. Veio assumir nossa culpa e morrer por nós. Tomando sobre si todos os nossos pecados (ou erros, seja lá como deseja chamar), permite-nos entrar na presença do Santo sem sermos fulminados pela sua justiça. Ele veio nos religar ao Pai. E não ficou morto na cruz. Ressuscitou. Mas essa é uma outra história...

Houve um menino numa manjedoura. Seu nascimento fora anunciado por anjos e Ele era o filho de Deus. De sabedoria notável, já na adolescência discutia a Palavra com os doutores do templo. Aclamado como o Messias esperado, foi entregue à morte por seu próprio povo, que não entendeu Sua missão: estabelecer um novo tempo, implantar um novo Reino, dar ao mundo uma esperança.

O menino da manjedoura cresceu. Morreu e ressuscitou. Assentado no lugar que lhe é de direito, ao lado de Deus Pai, aguarda o precioso momento de nos encontrar, aqueles que são seus, aqueles que o receberam, aqueles que entenderam e aceitaram o sacrifício em seu lugar.

Ele veio!!! Feliz Natal!!!

Simone Costa





sábado, 24 de novembro de 2012

Até algum dia!


Como alguns alunos já estão se preparando para viajar nas próximas semanas, segue minha cartinha de despedida, feita especialmente para aquelas turmas que estiveram comigo por quatro. Apesar de tantas coisas, amo muito vocês e peço a Deus que os leve longe, guardados e guiados por Ele. 

Segue:


Caros alunos e alunas,
Fim de mais um ano...
Apesar de tantas brigas, bilhetes, advertências, tomadas de celulares, broncas, exercícios, correções, provas, sermões, trabalhos, apresentações, tomadas de fones de ouvido, bilhetes, broncas, exercícios, correções, provas, sermões, mais bilhetes, mais exercícios, mais correções, mais provas, mais trabalhos e mais apresentações, fico feliz em ver que muitos chegaram ao final desta jornada com dedicação, empenho e força.
Depois de quatro anos (“Graças a Deus!!!”, como pensam ou dizem alguns), chegou a hora de me despedir. Tenho a certeza de que se lembrarão de muitas aulas, conversas e momentos que passamos e passaram aqui, e sou obrigada a admitir: sentirei saudade (da grande maioria, é claro).
Praqueles que quiserem me achar, estou no Face. Aquele blog também continua em movimento, com novidades, notícias, informações e ilustrações que considerar importantes, divertidas e úteis. De vez em quando, acessem-no:
www.atividadeslport.blogspot.com.br
Que Deus abençoe ricamente a cada um de vocês e faça sempre grandes coisas em suas vidas e através delas!
Bom SARESP e até algum dia!
Profa. Simone


sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Hiroshima, o dia seguinte

Vídeo bastante interessante para entender o que foi a bomba.

Assistam:




A rosa de Hiroshima (letra da música)

Rosa de Hiroshima
Vinícius de Moraes

Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas, oh, não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa, sem nada


Bomba de Hiroshima


Primeiro ataque atômico da história encerrou a 2ª Guerra
Alexandre Bigeli*
Da Redação, em São Paulo

A cidade de Hiroshima, no sul do Japão, é mundialmente conhecida por ter sofrido o primeiro ataque atômico da história. A bomba atingiu a cidade na manhã do dia 6 de agosto de 1945, e a história da humanidade nunca mais foi a mesma.

O ataque americano foi decisivo para o fim da Segunda Guerra Mundial na Ásia, com a rendição do Japão. O bombardeio matou instantaneamente cerca de 80 mil pessoas. Uma das maiores cidades do Japão, Hiroshima tinha na época cerca de 325 mil habitantes. 

A bomba também afetou seriamente a saúde de milhares de sobreviventes. A grande maioria das vítimas era formada pela população civil, que nada tinha a ver com a guerra. 

Naquela fase da guerra, os nazistas já haviam sido derrotados pelos aliados na Europa. Restava apenas o Japão no flanco asiático, que resistia com eficiência ao cerco dos americanos. As forças dos Estados Unidos estavam derrotando os japoneses no mar e nos territórios invadidos pelo Japão, principalmente nas Filipinas, na China e nos arquipélagos do Pacífico. Entretanto, segundo os generais americanos, a perda de territórios invadidos não seria suficiente para que os japoneses se rendessem. 
Para que o imperador Hiroíto, líder japonês, aceitasse a rendição incondicional, seria necessário um ataque direto ao território japonês. A invasão ao Japão era considerada uma iniciativa de altíssimo risco, pois a resistência da população e a batalha em solo inimigo provocariam baixas maciças nas forças americanas. Na época, calculou-se que uma invasão poderia causar a morte de aproximadamente 2 milhões de pessoas, entre americanos e japoneses, além de prolongar a guerra indefinidamente. 

Foi então que o alto-comando americano passou a considerar a única arma capaz de um ataque fortíssimo, que destruísse por completo o seu alvo sem causar nenhuma baixa nas tropas dos EUA: as bombas atômicas. Somente a potência de um ataque nuclear poderia obrigar os japoneses a se renderem. Na época, diversos cientistas, como Albert Einstein, estavam colaborando para a evolução da tecnologia nuclear, que já podia ser empregada para fins militares. 


A destruição


Ironicamente batizada de "little boy", (garotinho, em inglês), a bomba lançada em Hiroshima é até hoje a arma que mais mortes provocou em pouco tempo. A bomba foi lançada às 8h15 e as mortes foram praticamente instantâneas. Sua potência correspondia a 20 mil toneladas de dinamite. A explosão provocou um calor de cerca de 5,5 milhões de graus centígrados, similar à temperatura do Sol. 

A cidade de Hiroshima pode ter sido escolhida para o ataque porque fica no centro de um vale -o que pode aumentar o impacto da explosão nuclear, já que as montanhas ao redor prenderiam na região as intensas ondas de calor, a radiação ultravioleta e os raios térmicos produzidos no ataque. 
Após um silencioso clarão, ergueu-se uma espessa nuvem de poeira e fragmentos de fissão. Uma chuva formada por gotas do tamanho de bolas de gude caiu depois da explosão. Segundo relatos da época, era uma chuva escura, formada por um líquido pastoso. Essa chuva atingiu vegetações e reservatórios de água em regiões próximas a Hiroshima. 

Prédios sumiram com a vegetação, transformando a cidade num deserto. Num raio de 2 km, a partir da área sobre a qual a bomba explodiu, a destruição foi total. Pessoas foram literalmente desintegradas. Suas mortes jamais foram confirmadas em função da falta de cadáver. Quem sobreviveu teve a saúde seriamente comprometida. O calor arrancava a roupa e a pele. No total, morreram cerca de 300 mil pessoas em consequência do ataque. Ou as vítimas foram incineradas pelo calor, ou morreram aos poucos com os efeitos da radiação (como o câncer).


Ataque à cidade de Nagasaki


Três dias depois, em 9 de agosto de 1945, a cidade de Nagasaki também foi atacada com uma bomba atômica. Mais uma vez, os americanos batizaram-na com ironia: "fat man" (gordo). A bomba matou cerca de 70 mil pessoas e deixou 25 mil feridas. Segundo historiadores americanos, o alto-comando dos EUA ameaçou atacar Tóquio caso o Japão não se rendesse. A destruição que um ataque nuclear causaria numa das maiores cidades do mundo era incalculável.

O imperador Hiroíto não só aceitou como propôs a rendição incondicional diante da ameaça. Depois de seis anos, a sangrenta Segunda Guerra Mundial havia finalmente terminado. Embora tenha havido vários conflitos após 1945, bombas atômicas nunca mais foram usadas em guerras. As armas continuam sendo empregadas em testes, para que países exibam seu poder (como fazem Índia e Paquistão, por exemplo). 


quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Texto complementar


POLÍTICA - Os Três Poderes
Executivo, Legislativo e Judiciário

Poder Executivo tem a responsabilidade de implementar, ou executar, as leis e a agenda diária do governo ou do Estado. Ele varia de país a país. Nos países presidencialistas, é representado pelo seu presidente, que acumula as funções de chefe de governo e chefe de estado. Nos países parlamentaristas, o poder executivo fica dividido entre o primeiro-ministro, que é o chefe de governo, e o monarca (geralmente rei), que assume o cargo de chefe de estado. Usualmente, tem as seguintes obrigações:
>> Aplicar as leis. Para isso, fica a cargo do Executivo órgãos como a polícia, prisões etc., para punir criminosos.
>> Manter as relações do país com as outras nações.
>> Manter as forças armadas.
>> Administrar órgãos públicos de serviços à população, como bancos.

Em regimes democráticos, o presidente ou o primeiro-ministro conta com seu conselho de ministros, assessores, secretários, entre outros.
O Poder Legislativo é o poder de legislar, criar leis. Na maioria das repúblicas e monarquias, ele é constituído por um congresso, parlamento, assembleias ou câmaras. Em regimes ditatoriais o poder legislativo é exercido pelo próprio ditador ou por câmara legislativa nomeada por ele. Entre as funções elementares do poder legislativo estão as de fiscalizar o Poder Executivo, votar leis orçamentárias e, em situações específicas, julgar determinadas pessoas, como o Presidente da república ou os próprios membros do legislativo.
O Poder Judiciário possui a capacidade de julgar, de acordo com as leis criadas pelo Poder Legislativo e de acordo com as regras constitucionais em determinado país. Ministros, desembargadores e Juízes formam a classe dos magistrados (os que julgam).

Texto "Política"


Política
A palavra política tem vários significados. Um deles é o ato de governar, de administrar e cuidar das instituições públicas, ou seja, do Estado. O povo paga impostos e esse dinheiro deve ser aplicado para o bem de todos, como, por exemplo, para a construção de escolas, creches, universidades, hospitais, estradas e casas; ou para contratar policiais para manter a segurança pública, professores para ensinar as crianças e os jovens, e médicos para cuidar da nossa saúde. Enfim, se o nosso dinheiro não for bem empregado, não teremos os bens e serviços que precisamos para viver bem. E quem administra o dinheiro dos nossos impostos são os políticos, pessoas escolhidas por todos nós, brasileiros com mais de 16 anos, durante as eleições.
Os políticos também podem estar no parlamento, fazendo as leis que dizem o que podemos ou não fazer e quais são os direitos e deveres que cada um de nós tem como cidadão. O Estado, administrado pelos políticos, também tem autoridade para usar a força (polícia e exército) para manter a ordem.
A sociedade é obrigada a obedecer ao Estado, mas para que essa obediência seja justa e legítima, as pessoas precisam ter o direito de escolher aqueles que elas julgam ser mais preparados para governar e para fazer boas leis. Quando a sociedade julga que seus governantes não estão administrando bem o Estado, ela tem o direito e o dever de reclamar, e essa reclamação nós também chamamos de política. Ou seja, fazemos política quando nos interessamos pela forma como são administrados os bens públicos, quando nos organizamos para reivindicar nossos  direitos de cidadãos, quando escolhemos os políticos que vão nos representar no governo e quando cobramos deles o cumprimento das promessas que fizeram para se eleger.
E os políticos também fazem política quando estão no Executivo governando o país, os estados ou as cidades, ou quando estão no Legislativo, votando as leis.
A palavra política pode ser usada também para se referir à organização e administração de qualquer instituição privada, como as empresas, as escolas, os sindicatos, etc. Sempre que alguém tem o poder de dirigir outras pessoas, podemos falar que há uma relação política entre as partes, entre o que dirige e os que obedecem.
Até as famílias têm a sua política própria. Por exemplo, as regras na sua casa podem ser diferentes daquelas da casa do seu amiguinho da escola. E quando você não aceita essas regras, quer mudá-las e tenta fazer uma negociação com seus pais, você também está fazendo política, pois está reivindicando o que você acha que sejam os seus direitos de criança e de  filho.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Atenção oitavas: trabalho 4º bimestre!!

Moçada, segue o último trabalho do ano:

Tema: Profissões

Descrição: Divididos em grupos de até CINCO pessoas, os alunos realizarão pesquisa sobre determinada profissão, a fim de suscitar o interesse sobre funções e mercado de trabalho, por exemplo, e esclarecer dúvidas acerca da formação e aptidões necessárias.

Forma de trabalho: individualmente ou em grupos de ATÉ CINCO alunos.

Data de apresentação: 7 de novembro.

O que deve constar do trabalho:

  • Breve descrição da profissão
  • Tempo de formação
  • Horas de estágio
  • Campos de atuação (o profissional pode atuar em quais áreas/funções?)
  • Média salarial dessas funções
  • Entrevista com profissional formado.


Na entrevista, além de perguntas elaboradas pelo grupo, devem constar as seguintes:

  • Como é o curso: fácil/difícil? Explique.
  • Exige muita leitura/pouca leitura?
  • Atendeu as suas expecativas? Por quê?
  • Que conselhos daria para quem deseja fazer esse curso?
  • Que requisitos considera básicos a um profissional da área?


Lembrando que o gênero "entrevista" apresenta estrutura própria:

  • Breve apresentação do entrevistado, e perguntas e respostas no seguinte formato:

Entrevistador: Pergunta
Entrevistado/Nome: Resposta


Como sempre, os trabalhos:

  • Podem ser digitados, mas não copiados e colados da Internet.
  • Podem conter imagens/fotos.
  • Devem apresentar capa no seguinte formato:

Topo: Nomes dos componentes do grupo seguidos da série/ano
Centro: Nome do trabalho e disciplina.
Rodapé: Nome da cidade e ano.


Atenção especial aos trabalhos manuscritos: letra legível é fundamental. Grafias incorretas das "famílias" V e B acarretarão desconto na nota.

Para todos os trabalhos: erros de grafia e concordância também acarretarão perda de nota. Idem quanto ao uso de linguagem informal, gírias e palavrões.

Observação: Cada grupo trabalhará uma profissão específica. Não haverá a apresentação de dois ou mais trabalhos sobre a mesma profissão. Logo, agrupem-se conforme a profissão que desejam estudar ou informem sem detença sobre qual farão o trabalho.

Vamos lá, pessoal! Está acabando!!

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Tipos de argumentos: exercícios

Considerando as definições dadas, classifique os argumentos:

a) Ao se desesperar num congestionamento em São Paulo, daqueles em que o automóvel não se move nem quando o sinal está verde, o indivíduo deve saber que, por trás de sua irritação crônica e cotidiana, está uma monumental ignorância histórica.

São Paulo só chegou a esse caos porque um seleto grupo de dirigentes decidiu, no início do século, que não deveríamos ter metrô. Como cresce dia a dia o número de veículos, a tendência é piorar ainda mais o congestionamento – o que leva técnicos a preverem como inevitável a implantação de perigos. (Adaptado de Folha de S. Paulo. 01/10/2000)

Tipo de argumento: ________________________________________


b) “Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça” - a famosa frase-conceito do diretor Gláuber Rocha – virou uma fórmula eficiente para explicar os R$ 130 milhões que o cinema brasileiro faturou no ano passado. (Adaptado de Época, 14/04/2004)
Tipo de argumento: ________________________________________


c) O fumo é o mais grave problema de saúde pública no Brasil. Assim como não admitimos que os comerciantes de maconha, crack ou heroína façam propaganda para os nossos filhos na TV, todas as formas de publicidade do cigarro deveriam ser proibidas terminantemente. Para os desobedientes, cadeia” (VARELLA, Drauzio. In: Folha de S. Paulo, 20 de maio de 2000).
Tipo de argumento: ________________________________________


d) A mulher de hoje ocupa um papel social diferente da mulher do século XIX.
Tipo de argumento: ________________________________________


e) A condescendência com que os brasileiros têm convivido com a corrupção não é propriamente algo que fale bem de nosso caráter. Conviver e condescender com a corrupção não é, contudo, praticá-la, como queria um líder empresarial que assegurava sermos todos corruptos. Somos mesmo? Um rápido olhar sobre nossas práticas cotidianas registra a amplitude e a profundidade da corrupção, em várias intensidades. Há a pequena corrupção, cotidiana e muito difundida. É, por exemplo, a da secretária da repartição pública que engorda seu salário datilografando trabalhos “para fora”, utilizando máquina, papel e tempo que deveriam servir à instituição. Os chefes justificam esses pequenos desvios com a alegação de que os salários públicos são baixos. Assim, estabelece-se um pacto: o chefe não luta por melhores salários de seus funcionários, enquanto estes, por sua vez, não “funcionam”. O outro exemplo é o do policial que entra na padaria do bairro em que faz ronda e toma de graça um café com coxinha. Em troca, garante proteção extra ao estabelecimento comercial, o que inclui, eventualmente, a liquidação física de algum ladrão pé-de-chinelo. (Jaime Pinksky/Luzia Nagib Eluf.. Brasileiro(a) é Assim Mesmo, Ed.Contexto)
Tipo de argumento: ________________________________________


f) O homem depende do ambiente para viver.
Tipo de argumento: ________________________________________

Tipos de argumentos

1. Argumento de Autoridade:  citação uma opinião de uma autoridade que tem prestígio e crédito com relação ao assunto que está sendo tratado, um especialista, dados de instituição de pesquisa, uma frase dita por alguém, líder ou político, algum artista famoso ou algum pensador, enfim, uma autoridade no assunto abordado. Se bem utilizado, é um argumento difícil de ser refutado.

Obs.: a frase citada deve vir entre aspas.

2. Argumento de Exemplificação ou Ilustração: a exemplificação consiste no relato de um pequeno fato (real ou fictício). Esse recurso argumentativo é amplamente usado quando a tese defendida é muito teórica e carece de esclarecimentos com mais dados concretos.

3. Argumento por Causa e Consequência: para comprovar uma tese, você pode buscar as relações de causa (os motivos, os porquês) e de consequência (os efeitos). Algumas expressões indicadoras de:

- causa: por causa de, graças a, em virtude de, em vista de, devido a, por motivo de.
consequência: consequentemente, em decorrência, como resultado, efeito de.

Algumas expressões que podem ser usadas para abordar temas com divergência de opiniões: em contrapartida, se por um lado... / por outro... , enquanto uns afirmam... / outros dizem que...

4. Argumento baseado no senso comum: basear-se no senso comum também pode ser uma estratégia argumentativa bem sucedida. Proposições como: "não se faz um grande país sem investimentos em educação" e "a destruição de meio ambiente causará sérios problemas às gerações futuras" são tidas pela sociedade como verdadeiras. Por outro lado, deve-se tomar cuidado com opiniões sem validade científica, preconceituosas, etnocêntricas.

5. Argumentação por raciocínio lógico
A criação de relações de causa e efeito é um recurso utilizado para demonstrar que uma conclusão (afirmada no texto) é necessária, e não fruto de uma interpretação pessoal que pode ser contestada.

E segue uma definição simples de argumento: "prova que serve para afirmar ou negar um fato".

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Leia mais




Texto da apostila (2): O Brasil é um país racista?

NÃO
A palavra "raça" surgiu nos finais do século 15 para designar as famílias reinantes na Europa. Sinônimo de linhagem, demorou 200 anos para ganhar outro sentido: grupo que se diferenciava por um conjunto de caracteres hereditários. 
Em Portugal, no século 18, não constava dos dicionários, embora os descendentes de judeus, considerados gente de "raça infecta", fossem proibidos de ter acesso a cargos públicos. Estatutos, denominados "de pureza de sangue", foram depois estendidos a ciganos, indígenas e afrodescendentes e tinham a ver com a desigualdade assentada na religião. 
É no século 19, com Gobineau, autor de "Ensaio sobre a Desigualdade das Raças Humanas", que a noção de raça, associada às características físicas e a um passado comum, ganhou força. Dicionarizada nos anos 30, a palavra "racista" vai se referir à teoria da hierarquia das raças, que pregava a necessidade de preservar a raça superior de todo cruzamento e o seu direito de dominar as outras. "Mein Kampf" foi o evangelho do racismo. 
No século 19, despontou uma disciplina encarregada de estudar o problema. A antropologia designava, então, a arte de avaliar a cor da pele, medir crânios e definir raças. Debate antigo agitava a área: a origem da espécie humana seria única ou múltipla? 
Foi recusando a heterogeneidade das "raças" humanas que seus fundadores se deram um problema para pensar: se a humanidade era una, como identificar, classificar e justificar a variedade dos modos de vida dos grupos humanos? Hierarquizando as culturas, justificando as invasões coloniais e valorizando o racismo, muitos pioneiros acabaram dividindo o mundo entre "civilizados e primitivos". 
No Brasil, tais concepções chegaram tarde. A simples introdução da categoria "cor" nos censos do império gerou protestos, e apenas aos finais do século é que intelectuais brasileiros se interessaram pelo tema. Ante a questão da mistura étnica que marcou a nossa formação, o que fazer? 
Nina Rodrigues e Silvio Romero buscaram mapear as contribuições da "raça negra" a nossa formação. E muitos intelectuais inverteram as interpretações que previam a "degeneração da raça" como resultado da mestiçagem, apostando, ao contrário, que, graças à imigração europeia, o branqueamento seria a solução. 
Se essas conclusões fortaleceram preconceitos num momento em que os últimos escravos estavam sendo libertados, elas não estabeleceram fronteiras raciais nítidas entre as pessoas, pois valorizavam a própria miscigenação como uma forma eficiente de convívio e branqueamento. 
Há décadas, o debate sobre "raças" ficou para trás, substituído pelo das culturas, como conjunto de comportamentos e valores comuns. Houve um duplo movimento: a afirmação da importância do fator cultural como fonte de diferença e conflito e a desconstrução da noção de cultura como algo coerente, inalterado pelo tempo.
Aparentemente contraditórias, essas afirmações introduziram questões muito distantes de "se há racismo ou não". Elas perguntam em que medida defender minorias ajuda a perpetuar uma diferença que não está longe da idéia de raça, dando suporte ao etnocentrismo. Ou questionam se o reconhecimento de identidades culturais é compatível com os princípios de igualdade e liberdade, que são os das modernas democracias. 
A sociedade brasileira está em plena transformação. Não somos racistas, mas, sim, fazedores de preconceitos. Alimentamos intolerâncias. Nisso, não diferimos de congêneres de outros países. Estranhamos o "outro" diferente na cor, na religião, na condição econômica. Olhamos com desconfiança quem não é "como nós". 
Ora, as ciências humanas ensinam que os indivíduos criam convenções e representações que dão sentido a sua existência. Criando-as, eles podem revisá-las e fazê-las evoluir, o que justifica a grande mudança que vivemos.  O foco nas diferenças encarnadas nas minorias ajuda a passar em silêncio uma característica das sociedades de massa: a grande uniformidade dos modos de vida. "Nós", como os "outros", temos, hoje, mais coisas em comum do que diferenças. Nesse contexto, falar em racismo seria voltar ao século 19. E, como diz o poeta -e o historiador- "o tempo não pára". 

MARY LUCY MURRAY DEL PRIORE, doutora em história social pela USP com pós-doutorado pela Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais (França), é historiadora e autora, entre outras obras, de "História das Mulheres no Brasil" (Prêmio Casa Grande e Senzala de 1998). 

Texto da apostila (1): O Brasil é um país racista?

SIM
EM 1998 , Pierre Bourdieu e Loïc Wacquant se perguntavam, em famoso libelo contra o imperialismo cultural norte-americano: "Quando será publicado um livro intitulado "O Brasil Racista", segundo o modelo da obra com o título cientificamente inqualificável, "La France Raciste", de um sociólogo mais atento às expectativas do campo jornalístico do que às complexidades da realidade?" Igual desafio me coloca a Folha.
Eu respondo sim, somos um país racista, se por racismo entendermos a disseminação no nosso cotidiano de práticas de discriminação e de atitudes preconceituosas que atingem prioritariamente os pardos, os mestiços e os pretos. Práticas que diminuem as oportunidades dos negros de competir em condições de igualdade com pessoas mais claras em quase todos os âmbitos da vida social que resultam em poder ou riqueza.
Do mesmo modo, até recentemente era difícil achar uma face negra na TV brasileira, em comerciais ou em programas de entretenimento ou informação. Casos de violência policial contra negros eram comuns, como o era a detenção de negros por suspeição ou a proibição de usarem o elevador social em edifícios residenciais.
A presença de negros nas universidades, como professores ou alunos, continua muito abaixo da proporção de negros em nossa população. Para culminar, o descaso dos poderes públicos para com os bairros periféricos ou as regiões mais pobres do país torna ainda mais sofríveis os indicadores sociais relativos a pretos e pardos.
As desigualdades raciais, ou seja, os diferenciais de renda, saúde, emprego, educação etc. entre brancos, de um lado, e pretos e pardos, de outro, são gritantes e estão muito bem documentadas. A julgar pelos resultados, portanto, somos racistas. E esse é o modo como, no mundo atual, a sociologia e as instituições internacionais definem o racismo. Não é pelas intenções, pelas doutrinas ou pela consciência racial, mas pelo resultado de uma miríade de ações e omissões.
Como funciona o nosso "racismo como consequência"? Desde os anos de 1940 o sabemos. Não classificamos por raça, mas por cor. Não acreditamos em grupos de descendência chamados "raças". Os nossos "grupos de cor" são abertos, podem se alterar de geração a geração, podem conviver com certa mobilidade individual. São classes, no sentido weberiano. Temos e cultivamos, portanto, classes de cor.
Mas, apesar de fronteiras incertas para o olhar europeu, não há dúvidas de que pessoas e famílias no Brasil pertencem a classes de cor bem determinadas, se fixarmos um momento no tempo. "Cores" são tão socialmente construídas quanto as "raças" e delas derivadas.
Discriminamos abertamente as pessoas por classe de cor ou de renda, por local de nascimento ou aparência física etc. Todas essas discriminações são feitas em muito boa consciência porque não acreditamos em "raças".
Não creio, entretanto, que nosso racismo seja pior, como querem alguns militantes, porque mais difícil de ser combatido e revertido. Nos últimos dez anos, melhorou o respeito aos direitos individuais, e a representação de demandas coletivas se revigorou no Brasil. Reconhecemos o nosso racismo. Isso levou a uma sensível mudança de atitude, políticas novas estão sendo testadas.
Como explicar de outro modo a implantação de ações afirmativas ou programas de inclusão social em tantas universidades públicas; a contratação de artistas e jornalistas negros pelos meios de comunicação; a criminalização da discriminação; a diminuição das arbitrariedades policiais contra os negros; o reconhecimento das terras quilombolas etc.?
Tudo isso, porém, não podia ser feito sem que um movimento social poderoso se organizasse em torno da reivindicação de igualdade racial contando com a solidariedade internacional. Um "imperialismo cultural" de consequências republicanas e democráticas, eu diria.
Alguns temem que as "classes de cor" se tornem "raças" pela força da lei, ou seja, pelas políticas de inclusão social e racial. Espero que se dê algo bem diferente: se eficientes, essas políticas podem dissolver o racismo que subsiste sob as classes de cor.

ANTONIO SÉRGIO ALFREDO GUIMARÃES, 57, Ph.D em sociologia pela Universidade de Wisconsin-Madison, é professor titular do Departamento de Sociologia da USP. É autor, entre outras obras, de "Racismo e Anti-Racismo no Brasil" e "Classes, Raças e Democracia"

O USO DOS PORQUÊS

por que (separado e SEM acento) aparece em pelo menos três situações:

1ª)  Utilizado em perguntas, podendo ser substituído pela expressão "por qual (motivo/razão)“. Exemplos:

Por que ele não veio?
Por qual motivo ele não veio?
Por qual razão ele não veio?

2ª)  Em afirmações, quando não é apresentado um motivo ou hipótese para esclarecer a dúvida apresentada. Exemplo:

Não sei por que ele não veio.

Neste caso também pode ser substituído pela expressão "por qual (motivo/razão)”:

Não sei por qual motivo ele não veio.

3ª)  Como equivalente a "pelo/pela(s) qual(is)":

A avenida por que passaria estava inundada.
A avenida pela qual passaria estava inundada.


Quando é utilizado ao final da frase, o "que" torna-se tônico, por isso, temos o por quê (separado  e acentuado):

Ele não veio por quê?
Ele não veio por qual motivo?
Ele avisou que não vinha e nós nem perguntamos por quê...
Ele avisou que não vinha e nós nem perguntamos por qual motivo...


A partir do momento em que apresentamos um motivo para esclarecer o fato, mesmo que seja apenas uma suposição, utilizamos a conjunção explicativa porque (equivalente a “pois”):

Acho que ele não veio porque choveu.
Ele não veio porque tinha outro compromisso.
Ele não veio porque o carro quebrou.

E, tendo exposto o motivo, mesmo que seja apenas uma suposição, o porque é utilizado até em perguntas: 

Será que ele não veio porque choveu?
Ele não veio porque o carro quebrou?

Note que, nestes casos, não há como substituir o “porque” pela expressão "por qual motivo/razão".


O porquê (junto e COM acento) é um substantivo, sinônimo de “razão”, “causa”, “motivo”. Por ser um substantivo, aparece sempre acompanhado de artigo, pronome, adjetivo ou numeral:

Ele avisou que não vinha e nós nem perguntamos o porquê...
Ainda não entendi o porquê dele não ter vindo...
Dê-me um porquê para ir à festa.


Autoria: Simone Costa

domingo, 9 de setembro de 2012

Arte!

Para aqueles que apreciam uma bela pintura, segue link com imagens dos trabalhos de Leonid Afremov:

http://leonidafremov.deviantart.com/gallery/

Só para terem uma ideia da beleza, vejam:




Não são lindas??? Acessem o site do artista!


quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Como apresentar um projeto


1. Se você fala rápido demais, repita as mensagens mais importantes usando outras palavras. Quem não entendeu da primeira vez entenderá da segunda. Se fala devagar, não desvie o olhar da plateia nos instantes de pausas mais prolongadas. Após o intervalo, volte a falar com mais ênfase.
2. Cuidado com os grunhidos 'né', e 'tá'. Além de horríveis, demonstram insegurança.
3. Conheça o interlocutor. Se o grupo estiver familiarizado com o tema, não simplifique as informações.
4. Nunca, jamais, em hipótese alguma decore a apresentação. Faça um roteiro com começo, meio e fim: conte o problema, apresente a solução e, por fim, demonstre sua esperança no apoio dos diretores ao projeto.
5. Cuidado com a postura. Não fale com as mãos nas costas, mantenha-se apresentável e olhe para todas as pessoas da plateia alternadamente.
6. Há dois erros que as pessoas costumam cometer numa apresentação: falta de gestos ou excesso de gestos. Use-os, mas com moderação.
7. Evite as piadas. O risco de ninguém achar graça é grande e aí, meu chapa, vai ser difícil segurar a apresentação numa boa. Deixe a piada para o final, se for o caso.
8. Corrija problemas de dicção com dois exercícios bem simples. Morda o dedo indicador e leia em voz alta o mais claro possível. Dois minutos por dia bastam. Outro: leia poesias em voz alta. Esse é o mais eficiente dos dois, segundo Polito. Além de melhorar a dicção, pode ser muito romântico.
Dicas de Reinaldo Polito concedidas à Revista Você S.A., em abril de 1998, para Maria Tereza Gomes

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Trabalho do 3º bimestre: "Viagem de formatura: argumentação em jogo"

Trabalho: Viagem de formatura: argumentação em jogo

Imaginem que farão uma viagem de formatura para determinado estado brasileiro. Cada grupo deve criar um cartaz divulgando o local e apresentar dez motivos para conhecê-lo/visitá-lo. O intuito é convencer a classe a escolher a viagem proposta por meio de bons argumentos.

O cartaz deve conter, além do nome do estado em destaque, os  dez argumentos, a bandeira do estado, pequeno mapa do Brasil sinalizando a localização e fotos dos principais pontos turísticos. O grupo pode apresentar ainda um pequeno caderno com informações gerais do estado (número de habitantes e nome da capital, por exemplo), pratos, danças, trajes e festas típicas. Pode colocar também fotos de pontos turísticos não utilizadas no cartaz. Sugiro que visitem agências de turismo para obtenção de materiais, dados e fotos. Informem que trata-se de trabalho escolar! Na apresentação, serão analisados ainda os pontos tratados no texto de Reinaldo Polito, "Como copiar um projeto", disponível neste blog e em http://www.polito.com.br/portugues/dicas.php?id_nivel=15&id_nivel2=135.
Este trabalho valerá duas notas de 0 a dez: uma referente à qualidade dos dez argumentos; outra referente à apresentação (notas individuais, máximo 5), qualidade e coerência do cartaz quanto ao que fora pedido (nota do grupo, máximo 5).

Em grupos de até 4 alunos.

Bom trabalho a todos!!



Aqueles que ainda não escolheram o estado, devem falar comigo urgentemente.